Então dizia-me: tu, não deverias reagir, assim,
A simples música, que te faz chorar, lagrimas carmim
Que por pedaços atrás de o que horas parecem,
Que para ti não era nada, irrisoriamente para mim,
Mas foram segundos, que outrora todos desconhecem
Todos os minutos de vácuo,
Em todos os sorrisos, que pareciam fogo fátuo,
Numa mistura de segredos, e incógnitas, e medos
Numa descoberta da serpente que nasce da terra,
Todos os pecados, todos os enredos,
De todas as histórias de serpente e uma serra,
As mensagens vêm de cima, de todos os futuros,
ELE bebe ambrosia e come da humanidade, em vinho,
Seus esforços e Seus frutos maduros,
ELE que continua nos nossos futuros duros,
ELE que maquina os nossos destinos, sozinho,
A música, que nos faz dançar, a mim, a ti a Deus e ao diabo,
Esta música que em minha dança e ritmo, sozinho começo e sozinho acabo!
Na peregrinação da vida, que me empurra pelas veias a poesia,
E no espírito que, sozinho vai e volta, à fonte da magia,
Onde talvez ninguém me encontre, a não ser os do outro lado,
Que fazem de seu tempo de sonho uma contra corrente,
Sítios que cada memória é partilhada
Apenas com os que costumam estar presente, e lembrar nada
Um sítio onde o inverosímil é o normal, e a realidade é o que é consciente,
Onde horas, passavam minutos, e minutos seriam segundos,
E cada lua, apesar de uma, seria dois diferentes mundos,
Em que cada demónio e Deus, Tudo se transmutasse,
Rolando à volta de si mesmo, no que chamamos espaço tempo,
Sendo gravidade e o momentum,
E então eu dizia-lhe, posso reagir assim,
Posso, claro, reagir assim, sim,
E tu que choras lágrimas falsas,
E tu uma das mais traiçoeiras comparças