Há no tempo, encantamento de momento e de dança
Há na vida o morrer e o ser,
Há no mundo um rodar que a idade alcança
Que viver sem dançar é como morrer sem viver,
Há na música sem passado,
O tempo e os ritmos,
Há o presente, num algoritmo
Sem querer saber se é escutado
Há na música sem sons que todos escutam
Um coração em contratempo e sem fim
Na música contra a qual todos lutam
Sem nunca ganhar, um pouco de mim
Há na dança que é vida
Mais mascaras que pessoas vivas
Há aqueles que não sabem mas são como ferida,
Há também amantes, paixões, convivas,
Há uma memória do futuro perdida,
Mas a musica não será esquecida.
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