A noite infinita
Quando olhei teus olhos,
Fui invadido por uma lua
Uma noite infinita,
Houve no meio um uivo de lobo
Que ecoa nos teus azuis olhos,
Houve um tintilar, ao som do vento
Uma canção, que não se ouvia,
Fui invadido por todo um universo,
No negro de teus azuis olhos,
Que se misturava com as cores da aurora,
E das mais belas safira,
Nunca, por nunca ser,
Saberia depois de morrer,
Se não te encontrasse,
Que tom de azul é esse,
No qual vejo rios, lagrimas,
Desafios e, inspirado por ti,
Muitas páginas,
De algo que não sei como desisti,
E depois de te ver,
Dormi durante semanas,
Sonhei com todas as personagens pessoanas
Tudo tentando te esquecer
Por um amor que não deveria ser,
E hoje os meus olhos farão o inverso,
Morderão a tua alma nua
Por um amor de uma manhã esquisita,
Se tu és agua, eu sou fogo,
Que não para, mas com consciência, sentimento,
Que já não sabe porque antes ardia,
O dia de amanhã preso no momento do agora,
Presos no grito que a nossa alma carpira,
Porque a tua água, meu fogo não extinguira,
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