segunda-feira, 3 de julho de 2023

tu cá, eu aqui, nós afastados

 Teus olhos, ainda, me metem medo

Alguém sem saber, não saberia sequer que há entre nos segredo


Alguém saberia que não há,

talvez nem aqui, nem lá!

Não houvesse nada, 

A não ser uma mão fechada,

uma memória plantada,

Onde nada é o que é

Onde eu ainda me perco em sonhos sem fé

Numa memória sem aqui nem ali, apenas um indistinto cá!

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