segunda-feira, 20 de novembro de 2023

I sing

 

I see your lips in the morning sun

I see your eyes among the clouds,

Even though i can’t find you I run
every time i think about you, I feel less proud,

 

I set myself ablaze, in the starry night

I wish I could lay upon you again, my sight,

 

I see your lips in the shade of the sea
I see your lips in the flowers and leaves of life,

I see your lips in the petals of the rose,
And still, my love for you grows,

And between us, not a single knife

Can cut the tie, of a red dye
A link made of string,

And so this song I sing.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

A noite infinita

 A noite infinita





Quando olhei teus olhos,

Fui invadido por uma lua

Uma noite infinita,


Houve no meio um uivo de lobo

Que ecoa nos teus azuis olhos,

Houve um tintilar, ao som do vento

Uma canção, que não se ouvia,


Fui invadido por todo um universo,

No negro de teus azuis olhos,

Que se misturava com as cores da aurora,

E das mais belas safira,


Nunca, por nunca ser,

Saberia depois de morrer,

Se não te encontrasse,

Que tom de azul é esse,

No qual vejo rios, lagrimas,

Desafios e, inspirado por ti,

Muitas páginas,

De algo que não sei como desisti,


E depois de te ver,

Dormi durante semanas,

Sonhei com todas as personagens pessoanas

Tudo tentando te esquecer

Por um amor que não deveria ser,


E hoje os meus olhos farão o inverso,

Morderão a tua alma nua

Por um amor de uma manhã esquisita,


Se tu és agua, eu sou fogo,

Que não para, mas com consciência, sentimento,

Que já não sabe porque antes ardia,




O dia de amanhã preso no momento do agora,

Presos no grito que a nossa alma carpira,

Porque a tua água, meu fogo não extinguira,


A dança sem música

 Há no tempo, encantamento de momento e de dança

Há na vida o morrer e o ser,

Há no mundo um rodar que a idade alcança

Que viver sem dançar é como morrer sem viver,


Há na música sem passado,

O tempo e os ritmos,

Há o presente, num algoritmo

Sem querer saber se é escutado


Há na música sem sons que todos escutam

Um coração em contratempo e sem fim

Na música contra a qual todos lutam

Sem nunca ganhar, um pouco de mim


Há na dança que é vida

Mais mascaras que pessoas vivas

Há aqueles que não sabem mas são como ferida,


Há também amantes, paixões, convivas,

Há uma memória do futuro perdida,

Mas a musica não será esquecida.


As mortes da vida insinuosa

Há perdido nas brumas,

O silêncio pelo qual esperas,
Que só vem quando fumas,
e que me lembra quem tu eras,

Ha no fumo do silêncio, calado,

Um ser ainda perdido, hipnotizado,

Um ser mesmerizado,

e talvez bebâdo, e um pouco apaixonado,

 

Ha na musica que se sente e vê

alguém que ao a ver não crê

Alguém que sem amor nem simpatia,

Não abre mão de sua magia,

 

 

E agora, eu fumo, faço...

do meu cansaço...

remédio para as dores que passo,

e para os meus olhos, cansados, um laço

 

E nas noites frias e chuvosas,

Há perdido entre luzes nebulosas,

Um ser que vagueia nos passeios, gritando filosofias raivosas,

Um ser que, estranho, escreve sem poesias, nem prosas,

as dores da alma, as dores da emoção,

e leva na manga o seu coração,

entre linhas paralelas, mas tortuosas,

a vida, a morte, as vidas que ele leva, e as mortes sinuosas,