Tenho, de facto,
um prazer,
de ser
ExtRRRRemamente maquiavélico,
com os meus inimigos,
faço comigo, um pacto
de o continuar sendo
e rio-me deles, quando dizem "somos amigos"
Tenho, de facto,
um prazer,
de ser
ExtRRRRemamente maquiavélico,
com os meus inimigos,
faço comigo, um pacto
de o continuar sendo
e rio-me deles, quando dizem "somos amigos"
Sabota-me
que nem uma truta,
poiiiis
tentas mas não consegues!
O numero que mais dizes é o dois!
POOOIS!
Segue!... e tu... Logo segues.
Oh... (...)
Meto... a bota... Lá... (bem...(...))
Bem... assim... tal como cá!
A pouca e parca erva, consumida,
sempre com cerimónia, é perfeita, e bela de ser inspirada,
E sabe melhor (a pato até)
pois que ela mesma me é oferecida,
mal enche o buraco do dente,
embora isso, vem de boa gente,
dai que saiba melhor (e fico a limpar as penas do pato)
Até
Cassiel
o sabiamente sábio
sua poesia é bruttal,
embora isso, tal eu, e ele qual;
ambos mortal.
Tenho cara, cara de exaustão,
Exaustão clínica, dizem-me em tom de persuasão
Tenho cara, cara cadavérica,
E um semblante cansado,
Olho um bocado,
de maneira mesmérica,
Ouço tudo o que se passa, até de pássaros, o seu voo
e tudo o que sou, sou-o,
9 de mim me rodeiam a cada noite, que passo num falso dormir, num mau conforto,
E a cada dia mais me olham, mais vejo, e todo eu absorto,
Férias, clamo, e sinto-me morto.